Inadequação do acréscimo de um aspecto pessoal da mudança do critério quantitativo da regra-matriz de incidência tributária (do ICMS): uma norma a mais ou uma redundância na tautologia do “mínimo irredutível”
Schlagworte:
Teoria da norma tributária, Aspecto pessoal do antecedente da norma, Aspecto quantitativo do consequente da norma, Estrutura da regra-matriz de incidência do ICMSAbstract
Pretende-se, no presente trabalho, estudar a inadequação do acréscimo de um aspecto pessoal ao antecedente da hipótese tributária, atrelada à inadequação da mudança do critério quantitativo do prescritor da regra-matriz de incidência tributária (do ICMS). Para o antecedente da norma tributária, não se admite a adição de um novo “aspecto” pessoal autônomo, atinente às conotações pessoais de sujeitos, o qual, sustenta-se, garantem maior precisão aos “aspectos” espacial e temporal. Para o consequente, igualmente, não se encontra deformidade estrutural, contrapondo-se a tese de que existem tributos sem base de cálculo e sem alíquota, assim como à de que há tributos de caráter mais complexo que demandam dados adicionais. Argumenta-se, contrariamente, à inclusão da não-cumulatividade na regra-matriz de incidência do ICMS. Debate-se, em discordância com os exemplos empregados para o reforço daquela adição estrutural. Aborda-se as repercussões na não-cumulatividade face à potencial alteração dos aspectos pessoais e quantitativos da regra-matriz de incidência tributária (do ICMS). Utiliza-se referencial teórico concebe a “proposição normativa” como significação de um enunciado, em conjunto, com a perspectiva hilética da norma jurídica, adotando-se a terminologia “critérios”, em detrimento de “aspectos”, conforme o referencial filosófico admitido na pesquisa, já exposto em estudos anteriores.
Literaturhinweise
BRITTO, Lucas Galvão de. O lugar e o tributo. São Paulo: Noeses, 2014.
CARVALHO, Paulo de Barros. A concessão de isenções, incentivos ou benefícios fiscais no âmbito do ICMS. In: CARVALHO, Paulo de Barros; MARTINS, Ives Gandra da Silva (org.). Guerra Fiscal. Noeses: São Paulo, 2014.
CARVALHO, Paulo de Barros. Crédito de ICMS e crédito de indébito tributário. In: _______ (org.). Derivação e positivação no Direito Tributário. Vol. II. São Paulo: Noeses, 2014.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário: fundamentos jurídicos da incidência. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6. ed. São Paulo: Noeses, 2015.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Teoria Geral do Tributo da Interpretação e da Exoneração Tributária. 3. ed. São Paulo: Dialética, 2003.
DANTAS, Eric de Moraes e; MELO, Álisson José Maia. A não-cumulatividade e a regra matriz de incidência tributária do ICMS: análise das “proposições normativas” a partir do constructivismo lógico-semântico. Revista da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza, Fortaleza, v. 29, n. 2, jul./dez. 2021. Disponível em: https://revista.pgm.fortaleza.ce.gov.br/revista1/article/view/416. Acesso em: 20 mar. 2022.
DANTAS, Eric de Moraes e; MELO, Álisson José Maia. Estrutura da não-cumulatividade e sistema de referência: um estudo a partir do construtivismo lógico-semântico. Revista da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza, Fortaleza, v. 28, n. 2, jul./dez. 2020. Disponível em: https://revista.pgm.fortaleza.ce.gov.br/revista1/article/view/415. Acesso em: 20 mar. 2021.
MOREIRA, André Mendes. A não-cumulatividade dos tributos. 2. ed. São Paulo: Noeses, 2012.
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Copyright (c) 2023 Eric de Moraes e Dantas, Álisson José Maia Melo
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
O(A)(s) autor(a)(s)(es) declara(m) que
a) a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra revista;
b) são integralmente responsáveis pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos;
c) autorizam aos editores da Revista a proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação;
d) em caso de aceitação, a Revista detém o direito de primeira publicação, sob licença CreativeCommons Atribuição 4.0 Internacional, sendo permitida a reprodução, com reconhecimento da publicação inicial, seja para distribuição exclusiva, seja para distribuição online.